quinta-feira, março 29, 2007

Jean Michel Jarre lança seu mais novo álbum "Téo & Téia" no Brasil

Com o lançamento de seu novo álbum de carreira, Jean Michel Jarre mais uma vez nos surpreende por todos os lados deste processo, pela Música, passando pela esmerada produção e ainda mais, na escolha do repertório.

“Téo & Téa” é um retrato divertido, repleto de energia hedonista misturada a grooves suaves.

O álbum alinha o talento de Jarre como compositor e produtor – com melodias ao mesmo tempo fortes e cheias de referências Pop, colocadas de forma única, num ambiente sonoro panorâmico.

A música contida no trabalho, vai desde o dinamismo (“Fresh News”, “Partners In Crime”, “OK, Do It Fast”), passando por tons sensuais (“Beautiful Agony”, “Touch To Remember”, “In The Mood For You”, “Melancholic Rodeo”) até empolgantes batidas dançantes (“Téo & Téa”, “Vintage”, “Chatterbox”).

<> é uma típica história de “rapaz encontra moça dos sonhos”... Almas gêmeas que dividem nomes similares, características físicas e vidas repletas de momentos com subidas e descidas. A evolução da Música apresentada no álbum, mostra a atmosfera dos momentos distintos deste encontro e o relacionamento dos dois...

Com este álbum num autêntico “sinal dos tempos atuais”, Jarre sai de traz das máquinas e se coloca num clima mais sensual, energético e humano...
A melhor prova é ouvir o álbum!

terça-feira, março 27, 2007

23.03 // Asia – Credicard Hall, São Paulo

Quando o Asia surgiu no começo dos anos 80, a banda parecia ser mais uma reunião de músicos de uma Era onde o rock progressivo reinava supremo. Formada pelos músicos John Wetton (King Crimson), Carl Palmer (Emerson, Lake & Palmer, King Crimson), Steve Howe (Yes) e Geoff Downes (The Buggles) a banda fez músicas instrumentais fracas mas ao mesmo tempo também interpretou músicas bem pop - estas que os levaram ao topo. Com o primeiro e auto-intitulado álbum, eles se consagraram com o sucesso “Heat Of The Moment” – alcançando o topo da parada Billboard. A banda depois disto lançou mais dois álbuns, Alpha e Astra que não foram bem recebidos. A saída de John Wetton também ajudou com que a banda acabasse logo depois. Neste show a gloriosa época de Asia estava novamente reunida após 25 anos trazendo os antigos hits dos anos 80. Quando a banda subiu no palco, foi recebida com muito aplauso começando com “Time Again” e “One Step Closer”. Um grande telão fazia o símbolo do primeiro álbum do Ásia trazendo aquele efeito dos anos 80 de volta – lindo!. Continuaram com uma música do Yes, “Roundabout”, celebrando cada banda de qual cada integrante faz parte. John Wetton continuou introduzindo músicas do primeiro álbum como “Without You”, “Cutting It Fine” que depois resultou num fantástico solo de Steve Howe que já deve estar com 60 anos mais ou menos. Mostrou, no entanto que com a idade também vem muita experiência. A celebração pelas bandas continuou com um cover para “Fanfarre for the Common Man” do Emerson, Lake & Palmer que foi muito bem interpretada mas no quesito vocais não pode ser comparada com os vocais fantásticos de Greg Lake. Wetton depois mudou de disco continuando com “The Smile Has Left Your Eyes” e “Don’t Cry” do album Alpha. Engraçado que ao escolher uma cover para o King Crimson a banda escolheu logo uma música na qual Greg Lake canta, In The Court Of The Crimson King, fazendo a música original perder um pouco do encanto e da magia. John Wetton afinal de contas também foi vocal do King Crimson. Voltando para o primeiro álbum a banda continuou com “Here Comes the Feeling” logo emendando com “Video Killed the Radio Star” homenageando a banda The Buggles de Geoff Downes – primeiro clip a ser transmitido pela MTV no Mundo. Continuaram com “The Heat Goes On” que resultou num bom solo de Carl Palmer que poderia ter sido melhor se ele tivesse realmente trazido seu equipamento como quando veio ao Brasil com o Emerson, Lake & Palmer. A banda saiu para tomar uma água após tocar “Only Time Will Tell” e “Sole Survivor”. Apenas faltou uma música para completar o primeiro álbum do Ásia – a fantástica “Heat Of The Moment”. Foi neste momento em que todos no Credicard Hall levantaram e curtiram a música em pé. Em resumo o show foi muito bom e de certa forma uma maneira de relembrar como é bom ver músicos tão bons, experientes e com tanta história tocando juntos. Inesquecível! [MF]

segunda-feira, março 26, 2007

17.03 // Blind Guardian, Via Funchal - São Paulo

O show do Blind Guardian foi um show que de certa forma me passou uma sensação de deja-vu. Os alemães desta vez não reservaram nenhuma surpresa desagradável para os fãs mas ao mesmo tempo vieram com um repertório parecido com o da última vez. Ao começar o show com “War Of Wrath”, introdução famosa do álbum Nightfall In Middle Earth e continuando com “Into The Storm” foram as exatas mesmas músicas que começaram o show da última apresentação aqui em São Paulo. Interessante, no entanto, é que a banda vem ao Brasil divulgar Twist Of A Myth, e pouco toca do álbum, explorando e muito os álbuns de mais sucesso. Ao continuar com “Born In A Mourning Hall” e logo depois com “Nightfall”, percebi que Hansi Kürsch continua poupando a voz para que ele não fique rouco antes do tempo. Não que isto incomode os fãs, muito pelo contrário. Os fãs pulavam, gritavam e cantavam todas as músicas em alto e bom som. O grupo interpretou com perfeição uma das melhores músicas do álbum Imaginations From The Other Side a famosa “Script For My Requiem”. Os alemães continuaram com a música “Fly” do álbum novo Twist Of A Myth introduzindo ela para gente como a música que fará nós voar como Peter Pan. “Valhalla” também foi entoada em uníssono pela grande quantidade de fãs no Via Funchal e um dos grandes momentos do show. A atual formação do Blind Guardian composta por Hansi Kürsch (v), André Olbrich (g), Marcus Siepen (g) e Frederik Ehmke (d), contando é claro com os convidados Oliver Holzwarth no baixo e Michael Schüren nos teclados, mostrou uma grandiosa performance em “Time Stands Still” e “And The Story Ends” com destaque para Marcus Siepen que conseguia além de tocar monstruosamente sua guitarra, fazia os backing vocals destas músicas com tranqüilidade. A banda continuou o set-list com “Majesty”, “Another Stranger Me”, “Bright Eyes” e um momento que ninguém esperava – o sexteto realmente tocou “And There Was Silence” inteiro, o que fez o público não apenas ficar boquiaberto por alguns instantes, mas curtir cada instante desta música que é uma das mais longas do repertório da banda. O público ficou apreensivo para a volta da banda para o “bis” já que muitos ainda queriam mais. A banda voltou depois de algum tempo e animados anunciavam que ainda haviam quatro músicas a serem tocadas. Logo começaram com “Imaginations From The Other Side” e continuaram com a música mais pedida: “The Bard's Song - In The Forest” a qual o público praticamente cantou sozinha e em uníssono especialmente por ela ser acústica. “Mirror, Mirror” veio logo depois praticamente encerrando o set-list da noite. O pessoal mal esperava que Edu Falaschi e Felipe Andreoli poderiam subir no palco para tocar “Barbara Ann”. A maioria aprovou mas ouvia gritos de reprovação de alguns lá no fundo – principalmente quando Edu acabou falando mais que Hansi o show inteiro. A música foi totalmente desnecessária e acabaram fechando o show de uma forma estranha. Um show muito bom que não deixou sombra de dúvida que o Blind Guardian ama o Brasil, seus fãs e que certamente voltarão na próxima oportunidade. Vida longa aos trovadores do metal! [MF]

sexta-feira, março 23, 2007

Pennywise se apresenta em São Paulo, dia 30 de Março

O quarteto formado em Hermosa Beach, pequena comunidade ao sul de Los Angeles, se apresenta dia 30 de março, no Credicard Hall, com sucessos de seu último trabalho "The Fuse".

Oitavo álbum de estúdio do grupo, The Fuse foi lançado em 2005 e reúne, entre outros sucessos, as músicas "Knocked Down" (música de abertura do CD), "Closer", "Yell Out", "Competition Song" e "Fox TV".

Com outros álbuns lançados anteriormente, como Pennywise (1991), Unknown Road (1993), About Time (1995), Full Circle (1997), Straight Ahead (1999), Live at the Key Club (2000), Land of the Free? (2001) e From the Ashes (2003); a banda é hoje uma das principais influências de Hardcore e Punk do mundo inteiro, ao lado de nomes como NOFX e Bad Religion.

Formada por Jim Lindberg (vocal), Fletcher Dragge (guitarra), Byron McMackin (bateria) e Randy Bradbury (baixo), que ocupou o lugar do baixista original Jason Thirsk, falecido em 1996, Pennywise é conhecida por suas letras politizadas, com muitos protestos e som rápido. Músicas como "Brohymn", "Wouldn't it be Nice", "No Reason Why", "Alien", "Waiting", "God Save the USA", e muitas outras já se tornaram clássicos.

O Pennywise surgiu em 1988 e logo depois assinou com a Epitaph Records para o lançamento do primeiro disco Pennywise, trabalho que ajudou a definir o emergente movimento punk do Centro Oeste. Logo no segundo disco, Unknown Road, milhares de cópias foram vendidas e o ressurgimento do punk entrou no auge.

Entre os momentos mais marcantes da carreira dos músicos está o concerto na arena de Long Beach, quando reuniram 14 mil pessoas no local.

sexta-feira, março 16, 2007

Juliette And The Licks - Four On The Floor

“O modelo ideal feminino é de uma mulher desejável, atraente, confiável e previsível”, afirma Juliette Lewis. “É por isso que minha música é tão importante para mim. Significa a antítese desse modelo, ela rompe com essa idéia.” Uma declaração desse tipo não chega a surpreender quem já tenha visto Juliette Lewis no cinema, assumindo papéis com o mesmo desdém por convenções como faz em sua vida real.
Apesar de ter uma carreira consagrada em Hollywood, onde interpretou alguns dos personagens femininos mais complexos e memoráveis da safra recente do cinema norte-americano, a música sempre foi a paixão de Juliette. “Meu pequeno universo criativo é composto por três coisas: Música, Arte Performática e Drama. Fiz filmes por quinze anos, mas me sentia profundamente insatisfeita. A urgência pela música foi ficando cada vez mais forte.”
Em 2003, ela formou a banda ‘Juliette and The Licks’ com os guitarristas Todd Morse e Kemble Walters, dessa forma, caíram na estrada abrindo shows para artistas como Hole (Courtney Love), Social Distortion e Turbonegro.
O longo convívio na estrada e a formação estável da banda criaram as oportunidades do grupo elaborar e desenvolver suas próprias composições. As gravações do álbum “Four on the floor” tiveram início em 2006 e ninguém menos que Dave Grohl, líder do Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana, resolveu juntar-se à banda para tocar em apenas alguns ensaios e acabou participando da gravação de todo o álbum.
A música quente, em alta combustão detonada pela bateria ‘sem freio’, cortesia de Dave Grohl, as guitarras ‘turbo’ de Todd Morse e Kemble Walters, o groove do baixo de Jason Womack e o vocal rosnado de Juliette Lewis, resultam num álbum em ebulição, fervilhando de energia sexual e urgência!

“Som alto e desvairado como Iggy Pop, às vezes cru e furioso como PJ Harvey, mas sempre absolutamente convincente!” - ESQUIRE (USA)

“A intensidade de Juliette Lewis é, por si só, eletrizante!” - UNCUT (UK)

“Cheira a sexo! Sex Pistols bem mais pesado com o groovy do MC5. Rock em sua forma menos diluída” - NME (UK)

Curiosidade:

• Juliette Lewis é artista mundialmente famosa por suas atuações em filmes como “Assassinos por natureza” (Natural born killers), “Kalifornia”, Starsky & Hutch - Justiça em dobro”, “Cabo do medo” (Cape Fear) – sua participação neste filme rendeu indicações ao Oscar e Globo de Ouro.

• “Four on the floor” foi lançado na Europa em outubro de 2006 e entrou imediatamente em quarto lugar nas paradas independentes britânicas.

• Dave Grohl – líder dos “Foo Fighters” e ex-baterista do Nirvana, participou de todas as faixas do álbum como baterista.

quinta-feira, março 08, 2007

Biografia do Aerosmith, que já vendeu mais de 100 milhões de discos, confunde-se com a própria história do rock mundial

O Aerosmith surgiu em 1969, da junção de duas outras bandas: A Chain Reaction de Steven Tyler e The Jam Band de Joe Perry e Tom Hamilton. Chain Reaction possuia muita influência dos Beatles e a banda chegou a gravar um demo que continha canções como "The sun" e "When I need you". Joe Perry trabalhava em uma lanchonete e fritava batatas e hamburgueres para comprar discos, dirigia o furgão de sua mãe ouvindo Led Zeppelin e sonhava em ter uma banda. Steven Tyler, às vezes, comia na lanchonete onde Joe trabalhava.

A formação original do Aerosmith incluía Steven Tyler (vocal), Joe Perry (guitarra) e Tom Hamilton (baixo), tendo mais tarde entrado para a banda Ray Tabano como segundo guitarrista, e posteriormente Brad Whitford (dos Earth Inc.), para desempenhar idênticas funções. Tyler, que originariamente era baterista e solista, tornou-se vocalista quando o baterista Joey Kramer se juntou ao grupo.

Após alguns espectáculos ao vivo nos bares de Boston, que lhes proporcionaram fama imediata, os rapazes do Aerosmith assinaram um contrato com a Columbia Records em 1972, quando gravaram o seu álbum de estreia Aerosmith em duas semanas e lançaram-no no mercado; é lá que está o single "Dream On". Após uma primeira turnê a banda lançou Get Your Wings (1974), que também se tornou um grande sucesso de vendas. Desde então, venderam mais de 100 milhões de discos em 23 álbuns e acumularam uma coleção de prêmios Grammys, American Music Awards, Billboard Awards e MTV Awards.

Em 1975, a edição de Toys in the Attic fez deles definitivamente estrelas do rock n' roll internacional. O álbum, uma mistura bem sucedida de heavy metal, hard rock e toques de punk, constituiu um êxito imediato, com dois grandes sucessos: "Sweet Emotion" e "Walk This Way. O álbum seguinte, Rocks, considerado por vários fãs o melhor da banda, atingiu a platina e continha também dois singles: "Back in the Saddle" e "Last Child". No final dos anos 70, em meio às turnês e aos novos álbuns, participaram do filme Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.
Em 1979, Joe Perry deixou a banda por problemas com drogas e brigas com Steven Tyler. Formou o The Joe Perry Project, que lançou três discos. Após um acidente de moto sofrido por Steven Tyler, Brad Whitford deixou a banda em 1980 e se uniu a Derek St. Holmes, vocalista da banda de Ted Nugent, para dar origem ao projeto Whitford/St. Holmes, que em 1981 lançou um disco.

Com a parceria Perry-Tyler desfeita em 1979, o Aerosmith incluiu novos membros em sua formação: Jimmy Crespo e Rick Dufay, lançando o álbum Greatest Hits em 1980, um verdadeiro sucesso de vendas, seguidopelo lançamento de Rock in a Hard Place. Após uma fase conturbada, Perry e Whitford regressaram à banda, em 1984 – quando realizaram uma turnê para comemorar a reunião dos membros do grupo.

No ano seguinte, a banda lançou Done With Mirrors, considerado um dos melhores álbuns do Aerosmith desde o final dos anos 70. Ao mesmo tempo, apareceram no bem sucedido cover dos Run D. M. C. de "Walk This Way", combinando rock n' roll e rap, e marcando o regresso do Aerosmith aos grandes êxitos.

Seguiu-se o álbum Permanent Vacation (1987), que incluiu hits como "Dude (Looks Like a Lady)", "Rag Doll" e "Angel". E Pump, do qual se extraíram três singles que chegaram ao Top 10 nos Estados Unidos: "Janie's Got a Gun", "What It Takes" e "Love in an Elevator". Get a Grip (1993) foi igualmente um sucesso de vendas, tendo restabelecido definitivamente o Aerosmith como uma potência musical.

Nine Lives, de 1997, foi um álbum marcado por inúmeros problemas, como o afastamento do produtor do grupo, Tim Collins; talvez por isso mesmo não tenha sido bem acolhido pelo público e pela crítica. Contudo, o maior êxito do Aerosmith nos anos 90 foi o tema romântico da trilha sonora do filme Armageddon, I Don't Wanna Miss A Thing (escrito por Joe Perry e Diane Warren, ainda que Perry não seja creditado como tal).

Em 30 de Março de 2004, o seu há muito prometido álbum de blues, "Honkin' on Bobo", foi finalmente lançado, um regresso às raízes; o álbum nasceu no final de 2003 durante a turnê em conjunto com o KISS e a jam especial de blues que acontecia nas apresentações. Em 2005, a gravadora lançou Rockin' The Joint, uma compilação de uma apresentação ao vivo realizada em 2002 pela turnê Just Push Play.

Mais recentemente, em 2006, com a proximidade do fim do contrato com a Sony BMG, a gravadora lançaria outra coletânea, Devil's Got a New Disguise, com grandes sucessos da banda em toda sua história, além de duas canções inéditas, uma delas um outtake do álbum Pump.