Thrawsunblat // Metachtonia – Este ano tem sido fantástico
para o revival do black metal melódico. Com bandas como Sacrilegium, Moonsorrow, Winterhorde e Mistur, estas bandas me mostraram que o black metal em algum momento deixou de
ser absurdamente repetitivo. Eu sei, parece ser um choque, mas em algum momento
pessoas compuseram músicas que são interessantes de ouvir e que fazem uma
pessoa “bater cabeça” e contar aos seus amigos sobre a banda. Enquanto
Thrawsunblat perdeu pontos por terem não apenas um, mas dois títulos de álbuns que
ninguém consegue pronunciar, eles estão muito ocupados destruindo nos palcos em
sua turnê na Escandinávia junto com Mangarm, Moonsorrow e Mistur para se
importar. Este álbum é cheio de ótimas composições, ambientes/atmosferas muito
bem compostas e com uma mão do post-black metal de Agalloch. E esta uma hora de
duração? Por sorte Metachthonia é um álbum conceito muito bem composto que
enriquece e premia a cada audição. O material é muito superior ás suas falhas e
sua duração de uma hora, mesmo com suas falhas, é cativante e nunca é longo
demais.
Be’lakor // Vessels – O glamour dos garotos do melo-death da Australia voltaram rugindo com mais uma dose pesada no estilo “Insomnium Gatherum” e me surpreenderam com sua qualidade musical. Leio na internet que alguns acharam meio cansativo outros defenderam que era belo e atmosférico. Mesmo os que defendem a banda, no entanto admitem que Vessels não possui o impacto dos álbuns anteriores, mas ainda são os melhores no estilo melodic death. Ainda é muito recomendado se você gostou dos álbuns anteriores ou se você curte bandas como Insomnium Gatherum. No entanto, achei que faltou um pouco de qualidade na produção do álbum e os problemas ficam ainda mais fáceis de ouvir desta vez.