terça-feira, janeiro 24, 2006

Rammstein : A fórmula germânica para conquistar o Mundo


Quando uma pessoa que não conhece a língua alemã ouve Rammstein, logo percebe que é uma banda pesada possui um peso forte e rápido em muitos momentos. A voz grave do vocalista pode ser interpretada como algo monótono, militar mais extremamente cativante. Muitas pessoas ouvem a banda sem saber que há pessoas utilizando músicas da banda em academias, por incrível que pareça. Percebam que de Underground a banda não tem mais nada. Percebam a jogada de marketing. Você tem uma banda que para muitas ainda está no anonimato no Brasil, mas ao mesmo tempo a banda é escutada o tempo todo, em todos os lugares. Como pode? Sim, as academias são um ótimo meio de divulgação como também os eventos de animes. Tive a oportunidade de ir ao Anime Dreams este fim de semana, e além de muitas pessoas vestidas de heróis eu via headbangers. Muitos vestindo camisetas do Sonata Ártica, Angra, outros do Stratovarius e alguns do Rammstein. Pode? Muitos também se encantam pela banda assistindo aos clipes, que de vez em quando aparecem na MTV. Há clipes que na minha opinião são simplesmente fenomenais e muito originais. Vejam a união das formigas para destruir dois predadores naturais de sua espécie em “Links 2, 3, 4” e a idéia fenomenal de querer apenas aparecer em “Ich Will”, onde a banda invade um banco com armas e uma bomba, mas não querem levar dinheiro algum. Fantástico. Mas muitos me perguntam da filosofia desta banda. Por que ela é tão forte? São as letras? A música cativante? O ritmo? A letra da banda é bem banal e normalmente trata de assuntos banais, mas pouco explorados pelas bandas comuns que por aí aparecem. O Rammstein é uma banda de sucesso por realmente querer fazer o contrário. Eles não se preocupam muito com o que outros dizem sobre sua música. Não se preocupam com a mídia, estão nem aí com revistas, muito menos com a televisão. Para conseguir uma entrevista com eles você tem que ser não só paciente como provar com A + B que seu veículo é especial e diferenciado. Por que as pessoas insistem em divulgá-los então? Por que eles possuem uma legião gigantesca de fãs. Com shows lotados pelo Mundo todo, a banda viaja por todos os quatro cantos do Mundo divulgando sua língua materna. Recentemente a banda lançou um novo álbum chamado Rosenrot. A mídia no começo divulgou uma suposta história de “Schneeweisschen und Rosenrot” que inspirou na criação deste álbum. Alguém sabe do que se trata esta história? É uma história bem triste na verdade, mas que não tem nada haver com nada dentro do álbum do Rammstein, muito menos nas letras. Eles não são tão profundos assim. A história é sobre duas irmãs, no caso Schneeweisschen e Rosenrot, que recebem um Urso em casa por que este é incomodado o tempo todo por um Anão chato e mal. No final este Urso vira um príncipe. Algo a ver com o álbum deles? Bom, para quem não conhece ou nunca ouviu falar do Rammstein, assista ao filme Triplo X com o louco do Vin Diesel, o primeiro e melhor dos dois lançados. A banda que toca no começo, cheia de pirotecnia, são eles. Para quem já conhece a banda vou indicar algumas bandas que fazem nada parecido só que são ótimas: J.B.O. (banda que faz sátiras de tudo e de todas as bandas do Mundo, inclusive o Sepultura), Die Ärtzte (banda de punk muito boa), o fenomenal Subway to Sally e para finalizar com chave de ouro o finado Atari Teenage Riot, onde o ex-membro Alec Empire tem remixado a música “Mann Gegen Mann” do próprio Rammstein. Abraço e até a próxima!

ao som de : Danzig - Twist of Cain

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Misfits : O punk-horror em plena forma!


The Misfits, foi ou é uma banda de "Punk Rock" de New Jersey, formada em 1977 no fim da era punk. O nome da banda foi tirado do último filme de Marilyn Monroe. Consta na contra capa de seu primeiro álbum agradecimento ao cast de filmagens.Seus integrantes eram Glenn Danzig nos vocais e orgão (teclado), Jerry Caiafa no baixo e Manny na batera, entrando mais tarde o irmão caçula de Caiafa na guitarra.O primeiro trabalho, feito pela Blank Records não refletia as características de raiva e revolta da maioria dos discos de punk, mas tentavam chocar as pessoas com letras violentas e românticas ao mesmo tempo.A música mais agressiva deste disco foi She, que falava sobre Patty Heart. Apesar dessa música ser pesada (para a época) não possuía guitarra. A banda chegou a ser comparada por algumas pessoas como a fase punk dos Doors.De 1977 a 1981 praticamente só gravaram EP's. Foi em 1982 que começaram a sair os álbuns e compilações da banda. Os Misfits possuem até hoje um fã clube fidelíssimo. Quem comprasse um disco da banda, ganharia um encarte com uma ficha cadastral, para poder se filiar ao fã-clube, ou apenas receber em casa gratuitamente bottons, adesivos, posters e fotos da banda.Os discos eram prensados na maioria em 7" (polegadas), saindo também algumas vezes em 12", sendo todos eles coloridos. Assim imitavam as tiragens de gravações antigas e satirizavam os discos de histórias infantis. Horror Business, por exemplo, foi feito em vinil amarelo.Glenn Danzig (segundo algumas pessoas) sempre foi fã de Elvis Presley, tirando a idéia do visual da banda de seu ídolo, depois de morto. Usavam altos topetes, só que em vez de usarem para cima, deixavam cair sobre o rosto, pintavam a cara imitando caveiras e usavam roupas com pinturas de esqueleto, chamaram este visual de "Devilock".Em 1979, a banda foi a Inglaterra abrir um show para o Clash, mas em Londres Glenn Danzig arruma uma briga em um pub e acaba sendo preso. Joey , que havia entrado no lugar de Manny na batera se revoltou e acabou voltando para os Estados Unidos. Sem um baterista a banda não pode abrir os shows para o Clash.O álbum Night of The Living Death sofreu problemas na gravação: algo saiu errado durante a masterização. Apenas 2000 cópias foram prensadas e o material original foi destruído ! Se você tem uma cópia deste álbum em vinil, guarde em um cofre pois é raríssimo !!!Walk Among Us sai em 82 junto com uma turnê nacional. Quando foram tocar na ensolarada Califórnia conheceram uma antiga atriz de filmes de terror, Vampira, que passara a ganhar a vida apenas em aparições "contratadas" como eventos e reuniões. Como em seus shows, o Misfits exibia filmes de terror em preto e branco, Vampira se "apaixonou" pelo grupo e acabou participando da turnê, ganhando até uma música em sua homenagem.Uma curiosidade da banda é sua atitude. Um exemplo clássico: antes de uma de uma das apresentações dos Misfits, Glenn Danzig e Henry Rollins (na época vocal do Black Flag), dão uma surra no pessoal do Mötley Crue, banda que eles detestavam.Entre 83 e 84 a banda acaba com uma briga entre os integrantes, o motivo ninguém sabe ao certo pois eles (Glenn e o resto da banda) não se falam até hoje, se odeiam mutuamente e não suportam que toquem no assunto.Em 1995 o grupo voltou com outro vocalista fazendo vários shows, inclusive um no Brasil e gravando novos álbuns.Os Misfits influenciaram bastante gente importante, e tiveram várias músicas regravadas por outras bandas, como o Metallica que fez covers de Green Hell, Die Die My Darling, Last Caress, e já tocou em alguns de seus shows London Dungeon. O Guns n' Roses regravou a música Atittude.Quem quiser conhecer o trampo dos Misfits, e conferir que realmente várias bandas foram influenciadas por este grupo, vale a pena escutar Hell on Earth....... Hail to Misfits de 96. Esse álbum é um tributo com 30 músicas dos Misfits gravado por 19 bandas, entre elas o conhecido Entombed. Outra dica é uma caixa com a discografia completa e a biografia da banda foi lançada nesse mesmo ano. Para aqueles que querem conferir esta banda ao vivo, eles se apresentarão dia 04 de Fevereiro no CIE Music Hall com apenas Jerry Only da formação original. Junto com ele teremos Dez Cadena do Black Flag e Robo! Este show é imperdível já que também costumam tocar músicas do Black Flag. Vale a pena conferir.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Igor Cavalera decide deixar o Sepultura

Saiu no Estadão ...

Igor Cavalera deixa o Sepultura... ao menos pelos próximos meses. As vésperas de lançar seu mais novo disco, Dante XXI (baseado na Divina Comédia de Dante Alighieri), o baterista e o último dos Cavaleras na trincheira metálica do Brasil decidiu dar um tempo.
"Meu filho acabou de nascer. Minha prioridade é minha família", disse Igor, ainda na maternidade. O baterista diz que sua saída é por tempo limitado e que pretende voltar ainda este ano para a titularidade da banda. "Já estávamos conversando sobre essa possibilidade anteriormente. Quero ficar do lado das pessoas que gosto", completou. "Pelo menos por enquanto." Em abril do ano passado, a mesma notícia invadiu a internet quando Igor desistiu na última hora de tocar em cinco shows marcados no México e Espanha. Os boatos de sua saída deixaram os próprios sepulturas assustados. Quem substituiu o baterista foi o roadie - e ex-baterista do Viper - Guilherme Martin. "Na época, ele alegou problemas pessoais. Para não termos erro com os contratantes, acabei tocando no lugar dele", explicou Guilherme. O roadie também substituiria Iggor em shows na Indonésia e na India, naquele mesmo ano, mas todos eles foram cancelados.
Como esta é a segunda vez que o irmão de Max deixa as baquetas do Sepultura em menos de um ano, os fãs devem se preocupar quanto ao futuro da banda? "Não esperava essa notícia, mas também não quero criar polêmica. Ele vai gravar o novo clipe, vai continuar participando das campanhas publicitárias, mas decidiu que quer ficar com a família agora", explicou Andreas Kisser, o guitarrista da banda. O comunicado oficial deve entrar no ar ainda esta semana no site oficial www.sepultura.com.br.
Andreas e o vocalista Derrick Green viajarão para uma turnê promocional na Europa em fevereiro. Logo depois, o Sepultura tem turnê marcada com a banda In Flames durante os meses de março e abril, também na Europa, para divulgar o novo trabalho. Para ela, o baterista norte-americano Roy Mayorga, ex-Soulfly (banda atual de Max Cavalera) foi convocado para assumir as baquetas.
Novos projetos revelam: Sepultura está na ativa O grupo ainda lançou recentemente o DVD Live in São Paulo, registro de um show ao vivo da última turnê (ainda com Iggor) do álbum Roorback, que ainda conta com um documentário realizado por Derrick. Além da música, o grupo decidiu investir no visual: fechou recentemente um contrato com um fabricante de óculos, que desenhou a linha Sepultura. Já Dante XXI tem lançamento previsto para o dia 14 de março, em todo o mundo. Produzido pelo trilheiro André Moraes (Meu Tio Matou um Cara), o décimo primeiro álbum de estúdio dos mineiros será dividido em três suítes, com o formato original da Divina Comédia de Dante: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso. Duas covers, uma do Sick of it All e uma dos avós do heavy metal, o Judas Priest, virão como bônus.
Uma das canções, Convicted In Life, vazou na internet nas últimas semanas. "Eu acho ótimo. queremos ter divulgação. Até imagino que a própria gravadora possa ter tido essa idéia", disse Igor. Resta saber se ele aproveitará o que o futuro guarda para a banda

quinta-feira, janeiro 12, 2006

U2 no Brasil: Informações úteis


Olá pessoal! Depois de uma cansativa espera temos os dados para o show do U2 no Brasil que foi divulgado agora de manhã no site deles (www.u2.com), como também na coletiva de imprensa que foi realizada hoje pelas 10 da manhã no Pão de Açucar com café da manhã e tudo!

Na Hot Área não será cobrado 1000 reais e sim será feito sorteio, falaram em 16 anos como idade mínima, mas estão estudando baixar para 14 anos. A venda começa às 10:00 da segunda, tanto pela internet quanto nas lojas. Ingressos para estudante NÃO será vendido pela net. Segunda começa a propaganda na Rede Globo e outros órgãos de imprensa.

Existe a Hot Área perto do palco que será SORTEADA, quem tiver ingresso de PISTA estará concorrendo ao sorteio que deverá ser feito quando a pessoa entra no estádio.

Preços:
Arquibancada: R$ 230,00;
Pista: R$ 200,00;
Cadeira Superior: R$ 200,00
Espaço Pão de Açucar Emotion: R$ 380,00;
Vendas: Pão de Açucar e www.ticketronic.com.br;
Idade Mínima: 16 anos.

No dia 20, a abertura dos portões será às 15h e show de abertura começa às 20h. A censura deve ser 16 anos, mas a organização anunciou que ainda pode mudar para 14 anos.

A capacidade total do estádio é de 73 mil pessoas. Para pista estão reservados 32 mil ingressos; para cadeira superior, são 12 mil, e para a arquibancada serão vendidos 30 mil ingressos.

A Hot Area, região em frente ao palco, ao contrário do que já foi divulgado, não será uma área de ingressos vendidos. Com capacidade para 5 mil pessoas, ela terá apenas fãs que ganharem ingressos em promoções realizadas pelas empresas patrocinadoras e pessoas que tiverem o ingresso sorteado antes do show, como tem acontecido em todas as apresentações da banda pelo mundo.

Os preços são R$ 200 (pista e cadeira superior) e R$ 230 (arquibancada). Para todos os ingressos há meia entrada, que só poderão ser compradas pessoalmente, com apresentação da carteira de estudante, nos postos de venda da rede de supermercados Pão de Açúcar. Na internet, a venda dos ingressos será feita pelo site www.ticketronic.com.br, apenas para entrada inteira.

Confira a relação de pontos de venda dos ingressos:

São Paulo

- Loja Brigadeiro (av. Brigadeiro Luiz Antonio, 3.216)
- Loja Santana (rua Voluntários da Pátria, 1.723) - 24h
- Loja Borba Gato (av. Santo Amaro, 5.460) - 24h
- Loja Moema (av. Ibirapuera, 3.068) - 24h
- Loja Alphaville (al. Madeira, 152) - 24h
- Loja Shopping Villa Lobos (av.das Nações Unidas, 4.777)
- Loja Tatuapé (rua Serra de Japi, s/nº) - 24h
- Loja Real Parque (av. Major Sylvio de M. Padilha, 13.000) - 24h
- Loja Ricardo Jafet (rua Prof. Serafim Orlandi, 299) - 24h

Rio de Janeiro

- Loja Paróquia (av. Nossa Sra. de Copacabana, 493)
- Loja Barra da Tijuca (av. das Américas, 2.000)

Estas são as informações que tenho até agora. Fiquem antenados que mais notícias poderão surgir. Abraço!

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Svbway to Sally: Uma explosão musical


Estes dias eu estava andando pela Sta Efigênia, vasculhando as banquinhas de cd’s com MP3 quando me deparo com uma discografia no mínimo estranha. A mulher que me vendeu o cd-r nem sabia do que se tratava e acho que aquele cd-r estava lá há muito tempo. Deparei-me com a discografia do Subway to Sally. Deixe-me explicar por que é tão estranho achar esta banda aqui, numa banquinha que vende cd´s com MP3. Primeiramente esta banda é alemã. Ok, até aí não é muito estranho, eu admito. Mas tirando o primeiro álbum da banda, que eles chamaram de 1994, todos os outros álbuns são cantados na língua alemã. Sim, esta é uma banda que faz algo parecido com o Rammstein quando o assunto é cantar em alemão. Agora, o estilo é totalmente diferente. Houve um tempo em que alguns críticos chegaram a comparar ambas as bandas, o que eu acho um absurdo já que a banda toca uma música totalmente voltada ao rock folclórico. A melodia é acompanhada por gaitas de fole, bandolins, flautas, violinos e outros instrumentos para criar esta atmosfera medieval folclórica há tempos esquecida. As letras do Subway to Sally são bem estranhas também. Falam de coisas bem esquisitas e que precisam de muita imaginação como espíritos da natureza irritados, rituais mágicos, árvores que se vingam de humanos e assim por diante. Quando o álbum“Herzblut” foi lançado em 2001 houve a grande explosão do Subway to Sally. A banda finalmente havia atingido o ápice em sua carreira musical. Samplers na medida certa, os instrumentos folclóricos super bem encaixados, fazem deste álbum um verdadeiro clássico. Surgem aí aos poucos as comparações com o Rammstein, mas ainda está meio distante já que há muitos elementos folclóricos junto com o peso das guitarras. O que ajudou bastante também com esta comparação foi a mudança radical no visual. O mais estranho é que a banda depois nunca mais realmente voltou a ser o que foi. Logo depois lançaram “Engelskrieger” em 2003, e tivemos aquilo que todos suspeitavam, a banda retirou toda sua influência folclórica. Com muitos elementos eletrônicos mais voltados para o gótico dançante, no estilo Crematory, surgem os sintetizadores e a coisa realmente fica pesada. O violino é a única coisa que permanece e transforma a música alegre do Subway to Sally em algo mais pop. Sucessos mais comerciais começaram a surgir como "Falscher Heiland" e "Unsterblich". A banda tornou-se uma das mais complexas para se entender musicalmente da cena germânica. Com vendas enormes de discos hoje em dia e vista como um ícone do rock pesado lá fora, o Subway to Sally recebe uma proposta irrecusável da Nuclear Blast, o maior selo do estilo na Europa. Ano passado, o sexteto lança “Nord Nord Ost”. Um dos álbuns mais aguardados na cena do rock pesado na Europa. Comparado com "Engelskrieger" a banda volta um pouco com sua influência folclórica, mas pelo jeito a banda nunca mais será a mesma já que tomaram uma direção completamente diferente. Bom, para que vocês conheçam um pouco da banda recomendo que ouçam o álbum ao vivo deles chamado “Schrei!” (Grite! em alemão). Não sou de recomendar álbuns ao vivo, já que não gosto deles, mas queria muito que vocês entendessem o espírito da banda antes de se transformarem radicalmente. É simplesmente fantástico! Músicas como “Böses Erwachen”, “Grabrede”, “Unterm Galge”, "Ohne Liebe" cativam e despertam sua vontade de ouvir mais da banda. Enfim, está aí um dica para aqueles que querem ouvir algo novo! Para aqueles que se irritam ao ouvir uma língua e não compreender abolutamente nada, tentem ouvir o primeiro álbum deles, o já destacado “Álbum 1994”. Este tem diversas músicas cantadas em inglês. Atualmente a banda está se programando para uma série de shows com todas suas músicas em versões acústicas, o que deverá ser algo muito bonito. Não esqueçam de visitar o site oficial da banda: www.subwaytosally.de. Um abraço!

terça-feira, janeiro 10, 2006

George Romero: Land of the Dead


Quando em 1978 um diretor muito louco estreou com seu filme Dawn of the Dead, aqui chamado de A Madrugada dos Mortos, muita polêmica foi criada em vota deste que seria visto por muitos como um verdadeiro clássico no gênero terror. Zumbis nunca foram tão importantes como naquela época, já que muitos outros filmes neste estilo apareceram depois. A refilmagem para o clássico A Madrugada dos Mortos foi também um grande sucesso e chegou nas prateleiras das locadoras no ano passado. Claro, Romero também criou este gênero fazendo filmes como Night of the Living Dead e Day of the Dead. Com uma vontade de ver seus zumbis atacando novamente, George Romero decide gravar um novo filme chamado Land of the Dead ou Terra dos Mortos. Este filme inclusive acabou de chegar nas locadoras para a felicidade de muitos fãs de Dawn of the Dead. Terra dos Mortos não é muito diferente do filme anterior. O Mundo inteiro foi infestado por zumbis e apenas uma cidade permaneceu intacta - esta dominada por um tirano, mega-empresário, que só pensa em si mesmo. Para buscar mantimentos, mercenários são pagos para ir em cidades vizinhas no meio de inúmeros zumbis. Os zumbis acabam tomando conciência que estão sendo enganadaos e um zumbi chamado Big Daddy acaba reunindo um monte de zumbis para invadir a cidade que restou cercada por uma artilharia no mínimo impenetrável. Mas pense um pouco, o que eles tem a perder... Eles já estão mortos! O filme toma proporções grotescas logo depois e é claro, para pessoas com estômago fraco, recomendo não comer pipoca durante a exibição do filme. Uma das cenas que mais me impressionou foi os zumbis saindo do rio que cerca aquela cidade. Milhares deles. Uma verdadeira loucura. Asia Argento e Dennis Hopper estão neste filme, o que é no mínimo um chamariz para dar uma conferida neste filme que beira ao gore de vez em quando. Momentos como zumbis se alimentando, mordendo, morrendo e sendo estraçalhados por metralhadoras ultra hiper potentes é algo que você verá sempre ao decorrer do filme. É uma pena no entanto que o fim decepcione tanto. Eu achei que o filme fosse um pouco mais, como se diz, um extermínio total ?!?! Um filme legal, para assistir junto com a galera e comentar todos os momentos mais grotescos logo depois. Confiram e depois comentem, se tiverem estômago. Amanhã vocês terão algo sobre uma nova descoberta minha : Subway to Sally, o rock folclórico germânico. Um abraço!

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Rob Zombie: Rejeitados pelo Diabo


Sim! Rob Zombie está de volta. Mas o engraçado no entanto é que o nosso grande ícone do metal pesado não voltou com um álbum novo, mas sim com um filme novo. Após o interessante "House of 1000 Corpses" surge com os mesmos personagens o filme "The Devil's Rejects" - um filme bem brutal e extremamente grotesco. Dirigido e escrito por Rob Zombie, eu esperava uma trilha sonora no mínimo pesada, mas o que ouço como trilha sonora é Lynyrd Skynyrd o tempo todo. Tudo bem, não é uma escolha ruim, mas não sei se a banda gostaria de ser vinculada com assassinos de um culto satânico em pleno deserto do Texas. Se você acha que tem estômago e acha que viu tudo depois de Massacre da Serra Elétrica, você é bem vindo para entrar no Mundo de Rob Zombie e seus pistoleiros. O que acho mais interessante é que tudo neste filme parece ser malvado. Nem aqueles que são bons, permanecem bons. Tudo ali é destruído, pervertido e massacrado sem piedade alguma. Os personagens que são mantidos em cativeiro pelos irmãos em fúria, sofrem até a última gota, mesmo não reagindo ás loucuras dos Firefly. No clímax do filme você acha que finalmente aquela família irá sofrer muito mais que sua vítimas com a vingança louca do xerife John Wydell, que teve seu irmão brutalmente morto pela mãe daquela família, surge a pessoa que você menos espera e mata o "herói" do filme da menira mais simples possível. Para aqueles que não sabem a filha do Rob Zombie (Sheri Moon Zombie) atua neste filme como a pistoleira louca Baby, sedenta por sangue e muito sexo. Na minha opinião eu acho que aquela personagem deveria ter sido ocupada por uma garota que tivesse mais experiência com filmes loucos e pervertidos. Ok, ok ela tem cara de anjinho e ninguém suspeita que ela pode ser tão má, mas pôxa, eu prefiro muito mais aquelas que quebram tudo de vez, sem pestanejar - se é para fazer algo relacionado com Diabo, acho que deveria fazer direito. Enfim, o filme representa tudo de negativo em nossa sociedade e um pouco mais. "Massacre da Serra Elétrica" vira conto de ninar com este filme com todas as coisas grotescas que são feitas neste filme. Pessoas são mortas sem perdão, mulheres são dilasceradas emocionalmente como também físicamente sem dó alguma. O filme é bom? Sim, é um filme bom. Já que traz todos os elementos para um fime bom de terror. Apenas não espere ter bons sonhos após este bombardeio de cenas grotescas e violentas neste filme. AH! Este filme foi o único a ter uma versão nacional. Para quem tiver curiosidade de assistir ao "House of 1000 Corpses" vocês serão obrigados a baixá-lo na internet. Um bom começo de semana a todos e amanhã teremos algo relacionado com Zumbis. Aguardem!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

The Darkness : Eles retornaram do Inferno!


"One Way Ticket To Hell and Back" - este é o nome do novo e segundo álbum dos inglêses do The Darkness. Comparando-o com "Permission to Land" você não percebe muitas mudanças no estilo de cantar (as comparações com Queen ainda permanecem) ou na maneira poser atual de Ser (já que nenhum poser anda mais com glitter ou com laquê no cabelo). O que muda um pouco são as músicas que deixaram de abordar temas muito festivos carregados de bebida, drogas e rock n roll. Após a entrada do novo baixista Richie Edwards - já que o antigo, Frank Poulain, acabou saindo por razões pessoais - e brigas entre os dois irmãos Justin e Dan Hawkins este parece ser o álbum mais complicado lançado pela banda. Sem contar que todos os integrantes ainda foram parar num clínica de reabilitação por abusar demais da cocaína. Com um disco mais sombrio, a banda porém consegue transmitir um pouco da alegria que pulsava em seu primeiro e altamente elogiado trabalho. Engraçado que aqui no Brasil o The Darkness não pegou como deveria. Apenas uma revista brasileira colocou a banda em sua capa, a Valhalla Metal Magazine e ainda recebeu alta críticas dizendo que o veículo havia se vendido ao mainstream. O engraçado no entanto é que com este novo álbum a banda consegue ser ainda melhor que com o primeiro álbum. Mais maduros e pelo jeito sóbrios, conseguiram fazer um álbum simplesmente fantástico! Em alguns instantes até adicionam cultura japonêsa em sua música como na faixa "Hazel Eyes", o que acho bem original e diferente. Conheço apenas uma banda que faz algo muito parecido é o Tak Matsumoto Group com Eric Martin (ex-Mr.Big) no vocal. Agora uma música fantástica deste álbum é uma chamada "Bald" - um riff lindo, um puta vocal, e um refrão simplesmente empolgante. Aquela música que você não consegue parar de agitar no trânsito. Sabe aquela pegada cadenciada em apenas uma nota que depois explode num riff contagiante? Então, é isso. Sem contar o riff que é genial. Estou impressionado com a bem no estilo AC/DC "Girlfriend", que altamente inovadora mostra a possibilidade de que possa existir um AC/DC com uma filarmônica no fundo. Eu recomendo este álbum não apenas por ser um ótimo álbum de rock, como também é um grande lavador de almas e deixa você alegre em qualquer situação. Um disco simplesmente fantástico!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Papel Vegetall: Um ano novo com esperança

Olá gente! Bem vindos ao Universo do Rock em 2006! Não há como não dizer que teremos muitas surpresas quando o assunto é rock n roll e shows! Teremos apresentações de Rolling Stones, Madonna, U2, Jamiroquai e muitas outras bandas "pop" este ano. No campo rock n roll começaremos bem este ano com a apresentação dos loucos do Misfits, que apenas tem um integrante da formação original, o baixista Jerry Only que também é o vocalista agora. Na cena mais punk, poderemos aguardar a vinda do renomado Millencolin, da Suécia. Na parte mais extrema da coisa teremos a apresentação do Atrocity e do Leave's Eyes juntos!!! Outra grande apresentação ainda não confirmada no Brasil é a turnê do The Gathering. Com duas datas confirmadas na Argentina, fico frustrado que nenhum promotor ainda não tenha se interessado para que estes holandêses se apresentem por aqui. Mas enfim, estou louco para ver o show destes viajantes de tamanco. Enfim, vou terminar este momento de notícias com uma poesia do jornal Papel Vegetall, do meu amigo Rodrigo Rezende, que eu simplesmente achei fantástica:

"Depois de um tempo que passa,
objetividade vira oferta.
Aos sonhos, a menor procura
(ficam menos concentrados).
Aos vinhos, as taças;
ao futuro, a esperança."

Um Feliz Ano Novo para todos e que venham os shows!