domingo, dezembro 18, 2005

Dream Theater: Perfeição ?

Tivemos aqui em São Paulo, num Domingo, a última apresentação de uma banda internacional deste ano, o Dream Theater. A banda esteve aqui para divulgar seu mais novo trabalho de estúdio chamado Octavarium. Este álbum é bem diferente quando comparado ao último álbum de estúdio da banda, o não muito bem recebido Train of Throught. Mas este não é o assunto que abordaremos aqui. O show destes músicos perfeccionistas é que está em pauta aqui. O show de Domingo, o segundo aqui em São Paulo, começou ás 20:30 mais ou menos. Fiquei impressionado com a rapidez de como Mike Portnoy conseguiu tirar aquele pano preto que cobria seu instrumento logo após a intro que nada mais era que a trilhja sonora obscura do filme Clockwork Orange de Stanley Kubrick - tudo escurecia e a banda começava com a pedrada "The Glass Prison" do álbum Six Degrees Of Inner Turbulence. A música recebe um peso extra ao vivo - o que não me deixou tão surpreso assim quando comparado com a linda "Just Let Me Breath" do álbum Falling Into Infinity. Com tanto peso emendaram com a fantástica "The Mirror" do álbum Awake. O estranho no entanto é que a banda não anunciava sua músicas. Mas não precisava de introdução. A banda logo lançou "Lie", música praticamente imprescindível após tanto peso. Para aliviar um pouco o peso lançaram a doce "The Answer Lies Within" que logo já cantava a seqüencia de músicas do álbum novo Octavarium - "These Walls" e ainda por cima "Never Enough". A música antes do intervalo de 15 minutos foi a longa "In the Name of God", na minha opinião uma das melhores músicas do Dream Theater na fase experimental da banda (Six Degrees of Inner Turbulence, Train of Thought). Depressão que a banda saiu do palco? Que nada! Os fãs do Dream Theater sempre querem mais e não para de agitar memso com as luzers ligadas. Loucos ao extremo havima até alguns cantando músicas da banda no intervalo... Um absurdo de loucura! A grande pergunta ficava no ar. O que será que eles farão como surpresa? As luzes apagavam e a pergunta ficava no ar. Passavam-se trechos de músicas do The Who, Rush, Pink Floyd, Queensryche e eu me perguntava, como uma banda pode saber tocar tanta coisa ao mesmo tempo? Ao terminar esta pergunta já se ouvia o psiquiatra falando, revelando que a banda tocaria Scenes from a Memory inteiro. Amanhã contarei o resto da história... fiquem ligados... Um abraço

Set-list 1ª parte

The Glass Prison
Just Let Me Breath
The Mirror
Lie
The Answer Lies Within
These Walls
Never Enough
In The Name of God

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