terça-feira, dezembro 20, 2005

2ª parte do show do Dream Theater

Por incrível que pareça achei que a banda tocaria outro álbum. Mas enfim, tocar Scenes of a Memory foi simplesmente fenomenal. A introdução "Regression" dá sempre aquele clima adicional, aquela sensação que você está sendo levado para outra dimensão. A banda logo continuou com "Overture 1928" e "Strange Deja Vu", músicas cantadas em unissono pela platéia. É impressionante como o público inteiro cantou as músicas junto mesmo apresentando um certo cansaço. Na minha opinião, acho que a banda não deveria ter dado aqueles 15 minutos de intervalo. O público meio que perdeu muito do pique que existia na primeira parte. A banda continuou tocando "Through My Words", "Fatal Tragedy", "Beyond this Life" - esta última veio até com uma interpretação mais que bela do vocalista James LaBrie. Não posso deixar de destacar também a faixa "Through her Eyes", onde James LaBrie mais uma vez demonstrou com esta balada, porque é um dos melhores vocais do Mundo. Jordan Ruddess também pôde demonstrar com esta música sua vasta experiência com o piano. A banda continuou lançando pérolas como "Home", "Dance of Eternity", "One Last Time" destacando a fantástica "The Spirit Carries On" e finalizando o repertório do álbum com a última faixa do álbum "Finally Free".
É elementar que em algumas partes você podia ouvir algumas falhas em algumas músicas, com certeza por falta de prática. Mas acredito que foi algo tão superficial que o público nem percebeu a diferença. Estes erros deixavam claro que a banda ainda tinha algo de humano já que tudo parecia tão mecânico e artificial que até dava arrepios. Isto ficou ainda mais claro quando a bnda fez uma mistura entre Pull Me Under e Metropolis que demonstrou a segurança que os músicos tem no palco quando erros acontecem. Eles erraram novamente no meio da música, mas o público continuava cantando levando tudo numa boa. Com o final do show de uma coisa eu estava certo - a banda fez um show perfeito musicalmente mostrando mais uma vez que o espítrito de bandas dos anos 70 como Yes, Gentle Giant e Genesis ainda estão mais que vivas dentro de alguns músicos e que shows de improviso como este não serão vistos tantas vezes como neste do Dream Theater. Definitivamente eles merecem o título de serem uma das melhores bandas que surgiram na cena heavy metal nos anos 90. É isso aí, esta foi a resenha do Dream Theater, amanhã vocês terão algo sobre o lançamento do Gibi e álbum da Syang. Fiquem ligados!

Abração

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