quarta-feira, outubro 18, 2006

Live n Louder: Fomos enganados?

Um dia quente que judiou os headbangers sem dó nem piedade. Pessoas vestidas de preto passaram por um calor infernal, mas se salvaram de queimaduras e insolações. A cerveja, novamente superfaturada e mais cara que no show do Judas Priest, não abalou os fanáticos por cerveja e água.

Tivemos o cancelamento do Saxon alguns dias antes do evento e também o chamariz do festival que era o Black Label Society. Claro que isto foi trocado por André Mattos e David Lee Roth. O David Lee Roth pareceu destoar o evento inteiro mesmo tendo tocado clássicos como "Panama", "Run With The Devil", "Jump" e assim por diante.

O grande prejudicado no entanto foi o Primal Fear, que apenas tocou seis músicas. A falha nos microfonoes era clara e a irritação de Ralf Scheepers era óbvia. Nem Tribuzy, muito menos Roy Z salvaram a organização daquele fiasco. A gafe continuou na apresentação da rainha do metal, a Doro, que tocou pela priemira vez aqui no Brasil.

Tivemos pontos fortes como a apresentação do grandioso Gotthard e o retorno majestoso do Stratovarius. Fiquei muito feliz em novamente ver a grande performance de Timo Kotipelto, que novamente está muito confiante em sua banda. A troca de baixistas fez muito bem a banda. Não tenho como não elogiar a banda, afinal ela me decepcionou bastante no passado.

David Lee Roth causou emoção sim, mas gostaria muito de ter visto o Van Halen. Acho que o Oscar de grande destaque da noite pode ser dividido pela Doro e pelo Stratovarius. A Doro por estar tranquila e sangue frio com os problemas do microfone e o Stratovarius que fizeram uma apresentação impecável se mostrando uma banda renovada e forte.

O ponto fraco mais uma vez fica para a organização, que mesmo ela sendo diferente do show do Anathema, mostrou um grande descaso pelo público. Uma sugestão quando problemas técnicos: Deveriam treinar as pessoas um ano antes para que este tipo de erro não aconteça, afinal, o que pode dar errado, vai dar errado! Aliás, deveria ser uma obrigação a todos os técnicos saber a língua inglêsa, pelo menos. Isto incentiva a vinda de bandas ao Brasil e ainda passa uma boa impressão de nosso país!

Nós não fomos enganados, mas acho que o público deveria ser mais respeitado e este deveria exigir isto da organização.

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